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quinta-feira, 17 de junho de 2010

“Para onde irei quando morrer?”



Deepak Chopra no seu livro “Poder,Liberdade, Graça”, sugere: “alimente a sa vida na fonte da felicidade eterna”.
De seguida breves excertos q ue nos revela da profundidade da leitura:
“ O Universo, embora seja intemporal e eterno, funciona através de ciclos de descanso   e actividade – de “ligado” e “desligado”. O ligado e desligado significam o nascimento e a morte, e estamos constantemente a morrer, de modo a nos podermos voltar a criar. Os átomos no seu corpo ligam-se e desligam-se.” (Pg. 64)

“Embora o  mundo aparente ser continuo, na realidade está a ligar-se e desligar-se como um sinal luminoso intermitente. Tudo está a vibrar e a vibração implica um sinal de ligar e desligar. É por isso que se chama vibração. Se pudéssemos ver o mundo ao nível dos fotões, este teria a aparência de uma espécie de movimento ligado-desligado, ligado-desligado constante. Mesmo os nossos pensamentos são aglomerados de fotões ligando-se e desligando-se intermitentemente no vazio infinito. Algumas coisas vibram muito rápido e algumas mais devagar. Numa pedra, a vibração é muito lenta; num pensamento,  é muito rápida e, ao nível dos fotões, ocorre à velocidade da luz. No entanto, tudo sucede numa vibração ligado-desligado.” (Pg. 64 – 65)

“Quando nos ligamos, nascemos; e quando desligamos, morremos. Sem desligar, não haveria ligar. Em cada desligar, o Universo recria-se. O desligar também é denominado descontinuidade. Na nossa consciência, criamos a experiência da continuidade de algo que é essencialmente descontinuidade. A razão do Universo parecer continuo é um truque dos nossos sentidos. Os nossos sentidos não conseguem processar a informação intermitente que se liga e desliga no vazio infinito à velocidade da luz; por isso, criam a ilusão da continuidade.” (Pg. 65)

“A nossa percepção do mundo pode ser comparada ao assistir a um filme. No ecrã vemos continuidade, mas, quando visitamos a sala de projecção, que vemos? Apercebemo-nos de que o filme é uma série de imagens paradas com pequenos espaços ou intervalos entre as imagens. Se o rolo do filme se mover rápidamente, os nossos olhos não reparam nos intervalos, no desligar entre cada imagem; apenas reparam no efeito de “ligado”. Vemos um filme e o filme está totalmente na nossa imaginação. Na realidade, as imagens estão a ligar-se e a desligar-se intermitentemente de forma descontinua no ecrã.”  (Pg. 65-66)

“Tudo em que consigamos pensar – uma cadeira, uma cor, uma montanha, um pensamento, um arco-íris – é apenas uma vibração diferente da mesma essência. Algo está a vibar e a criar tudo e essa vibração está  a acontecer na presença da alma. A alma vibra e cria os pensamentos. A alma vibra e cria o corpo. A alma vbra e cria todo o Universo. Os Antigos já diziam isto. Os alquimistas egípcios já diziam isto. Os filósofos gregos também, e todos os que algum dia possuíram uma ideia acerca de como a Criação ocorreu. Todos afirmaram que a criação é vibração.”  (Pg.66 – 67)

“Criar é trazer para o ser ou a existência. E, para criar algo novo, temos de morrer para o que já existe. Se não morremos para o que existe, não haverá lugar  à criação. Algo tem morrer para algo novo emergir e a  nossa alma está constantemente a efectuar saltos quânticos de criatividade. O que é um salto quântico? É quando uma partícula subatómica se movimenta de A para B sem percorrer o espaço intermédio. Está aqui e, de seguida, está ali. Qual era o espaço intermédio? Nenhum. Como foi de A a B? Não sei. E não só foi daqui para ali, como o fez instantaneamente. O percurso de  A a B não ocupou tempo. Isto é um salto quântico.” (Pg.67)

“Cada morte é uma oportunidade para um salto quântico de criatividade. Através da morte, recriamo-nos a todos os níveis: ao nível material do corpo, do intelecto e da personalidade. Todos estes necessitam de morrer, de modo a se recriarem. A cada morte armazenamos a sabedoria das nossas experiências desde o início dos tempos e efectuamos saltos quânticos de criatividade para que possamos olhar novamente para nós como se fosse a primeira vez. Ciclos de nascimento, transformação e morte mantêm-nos frescos para que possamos imaginar novos reinos para a nossa própria existência.” (Pg.67)

“Na Biologia há um termo denominado apoptose, que significa morte celular programada. Na ausência de apoptose, as células esquecem-se de morrer e esta condição é denominada cancro. As células cancerígenas perderam a memória da morte e, na sua busca da imortalidade, matam o corpo hospedeiro do qual dependem para sobreviver.” (Pg 68)

“A larva morre para se tornar numa crisálida. No sono da crisálida, a energia incuba e reorganiza-se, nascendo uma borboleta. Será a larva o mesmo ser que a crisálida ou a borboleta? É a mesma inteligência que se tornou algo mais. E, nessa outra coisa, cada célula é diferente, cada expressão de energia no seu corpo é diferente. Nada morreu realmente, apenas se transformou. A transformação após a morte não é um movimento para outro lugar ou tempo, é apenas uma alteração na qualidade da atenção na consciência. É uma condição ou um estado vibrante da nossa própria consciência. O mundo que estamos a experienciar, com terra e céu, plantas  e pessoas, Sol e Lua, é uma expressão particular da consciência a uma dada frequência. Céus, infernos e purgatórios, a Terra, as estrelas e as galáxias, os elementos e a miríade de formas vivas existentes não são lugares num espaço-tempo – são projecções de estados de consciência são expressões vibratórias da consciência infinita, em que o Cosmos se movimenta e vive e tem a sua existência. Frequências infinitas de consciência coexistem e dá-se a presença simultânea de muitos planos de existência.” (Pg. 69)

(In Deepak Chopra, (2006) “Poder, Liberdade e Graça”, 2ª ed. Out. 2009, Ed. Albatroz)

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