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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

DRT considera Laurissilva a 'embaixadora' do património natural

"A Floresta Laurissilva, incluída na lista da UNESCO, desempenha o seu papel de embaixadora do património natural, dentro e fora da Região, considera a Direcção Regional do Turismo (DRT). O facto de a Laurissilva da ilha da Madeira ser a maior mancha florestal endémica contínua do mundo (15 mil hectares) constitui uma motivação em si mesma, reconhecida no exterior e, mais recentemente, no país, ao ser eleita como uma das 7 Maravilhas naturais de Portugal."

"Laurissilva tem ficado muito aquém do esperado"

"A Laurissilva enquanto património natural mundial tem sido muito útil à afirmação da Madeira enquanto região comprometida com a defesa dos recursos naturais e da biodiversidade. No entanto tem ficado muito aquém do esperado pela própria UNESCO no que diz respeito ao conhecimento e à investigação". A crítica pertence ao biólogo Domingos Abreu, ex-director regional do Ambiente.

"Turismo rural defende pastoreio controlado"

"Como potenciar o valor patrimonial das florestas junto do turismo e da economia? A 'Madeira Rural - Associação de Turismo em Espaço Rural da Região Autónoma da Madeira', que representa 33 associados e 37 casas de turismo rural (agroturismo, ecoturismo, casas de campo e turismo de habitação) sofreu um forte revés no último ano. Os incêndios de Agosto que reduziram a cinza uma vasta mancha florestal com perto de 8.500 hectares, o equivalente a mais de 11% do território da ilha Madeira, provocaram uma perda de 22% nas receitas e uma quebra na ordem dos 20% nas reservas. Ao depender tanto da preservação ambiental, todas as atenções do turismo rural viram-se agora para a reflorestação."

"Turismo" - João Freitas

Os indicadores estatísticos relativos ao turismo, em 2010, revelaram que a nossa Região foi das únicas do País em que houve redução do número de dormidas e receitas na hotelaria.
Pensar e compreender a complexidade do turismo, creio que não o poderemos fazer, observando, apenas o que acontece nos destinos turísticos.
Parece-me, também, ser necessário analisarmos as dinâmicas sociais e económicas que ocorrem nos países emissores de turismo.
Sabemos que a crise económica-financeira global tem gerado desemprego contribuindo para a redução do rendimento disponível das famílias. Estes aspectos têm relevância nos estilos de vida das famílias, e que serão determinantes na disponibilidade para o lazer, onde se inclui o turismo.
Durante o ano findo também ocorreram desastres naturais no Mundo e que também nos afectou e, por consequência desse acontecimento que tornou-se notícia, em que as imagens revelaram o grande impacto da sua dimensão.
A visualização dessas imagens passam uma mensagem de destruição que na nossa mente geram desconforto e insegurança e que possivelmente, serão dissonantes com a imagem que tínhamos do local ou do destino.
Esta dissonância poderá influenciar a decisão do turista que ao sentir-se desconfortável não incluirá esse destino nas suas opções de escolha, eliminando-o assim.
O que parece ser um acto simples como o da chegada de um turista ao check-in de um hotel, engloba uma complexidade que requer observação, estudo e interpretação para que proactivamente os decisores públicos e privados tenham acesso a informação relevante sobre a dinâmica do turismo afim de que possam fazer uma avaliação continua das estratégias delineadas e necessários ajustamentos.
Nestes tempos em que determinadas variáveis económicas e sociais alteraram-se significativemente no Mundo, gerir o turismo condicionado na decisão pelo comportamento expectante na análise das tendências dos fluxos de turismo (os modelos de marketing referem que um período de 5 anos constitui uma amostra consistente) poderá revelar-se um descuido estratégico que venha a afectar a rentabilidade da actividade turística e por conseguinte a sua viabilidade e contributo para o nível de vida na Madeira.

Diário de Notícias

Crise de crédito pode atingir a Europa até à Primavera

"Uma crise de crédito poderá atingir os mercados europeus em Fevereiro, devido aos receios decorrentes do aumento do volume de títulos que vai ser vendido pela banca e os governos em 2011, divulgou hoje a Bloomberg."

Público, Link