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quinta-feira, 17 de junho de 2010

“Não importa onde já chegaste, mas para onde vais…”


William Shakespeare
(Enviado pela leitora Rute Milheiro, Barreiro), Saúde e Lar, Junho 2002, pg. 34)

“Depois de algum tempo aprendes a diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia não significa segurança.
Começas a aceitar as tuas derrotas de cabeça erguida e olhos adiante com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprendes a construir todas as tuas estradas hoje, porque o terreno de amanhã é incerto de mais para os planos e o futuro tem o costume de cair em vão.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo e aprendes que não importa o quanto te importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te e de vez em quando, tu precisarás de perdoar-lhe por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas alguns segundos para a destruir, e que tu podes fazer coisas num instante das quais te arrependerás pelo resto da vida. Aprendes que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam,  percebes que tu e o teu amigo podem fazer qualquer coisa ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são levadas para longe de ti muito depressa, por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós e que somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser.
Descobres que se demora muito tempo a ser a pessoa que se quer ser e que o tempo é curto… aprendes que não importa onde já chegaste, mas – para onde vais, mas se não sabes para onde vais qualquer lugar serve.
Aprendes que ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou, não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre os dois lados.
Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que , algumas vezes, a pessoa que esperas que te chute é uma das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência e o que tu aprendes com elas.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são parvoíce, poucas coisas  são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque uma pessoa não te ama da  forma que tu queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que amam mas, simplesmente, não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti próprio. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, planta o jardim e decora a tua alma em vez de esperares que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar… que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a Vida tem valor e que tu tens valor diante da Vida ! ! ! “

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