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sexta-feira, 7 de março de 2014

Turismo

“O futuro do sector mais importante da Madeira não poderá ser feito com os “mesmos devaneios” que causaram desequilíbrios”, afirmou a titular da pasta do turismo da região (D.N. 25/2).
Há algum tempo compilei dados estatísticos (DRE), sobre a nossa actividade turística (consulta: blog “perspectivas da ilha”, etiqueta “hotelaria”).
Revi-os. No período de 1976 a 2009, a evolução do nº de camas: em 1976 eram 10.140; 1986, 11.271 (+ 11%); 1996, 17.985 (+59,5%); 2006, 27.799 (+ 54,5%).
Neste mesmo período, de um total potencial de dormidas (T.P.D.), de 218,8 milhões, 41%  não foram vendidas (n.v.).
Em 1976 o T.P.D. foi de 3,1 milhões , 47,5 %  n.v.; 1986, T.P.D. 4,1 milhões, 30,7%  n.v.; 1996, T.P.D. 6,5  milhões, 38,4  %  n.v ; 2006, T.P.D. 10,1 milhões, 43,6 % n.v..
No período de 2000 a 2009, de um T.P.D., de 99,2 milhões, 43% não foram vendidas.
Em 2009 o total de camas na região era de 28.263, sendo 52% hotéis e 28% hotéis-apartamentos, a restante percentagem distribui-se pelas diferentes tipologias. O T.P.D. foi de 10,3 milhões, 51% n. v. (52,6% dos hotéis e  33% dos hotéis-apartamento).
Os dados revelam que uma percentagem relevante do potencial hoteleiro da região não conseguiu ser rentabilizado ao longo dos anos. Porquê?
O Professor Viriato Soromenho Marques afirmou, recentemente, aos media locais, que o nosso País possui um potencial de possibilidades, mas não possuímos engenharia social que nos capacite para a realização de muitos deles."

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