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sábado, 12 de junho de 2010

Meu primeiro post


Há sempre um primeiro momento. Este o do meu blogue que hoje inicio.
Neste post gostaria de citar o Professor Fernando Carvalho Rodrigues, também conhecido como o “pai do satélite português”, o POSAT:

“ Mas os Eus, os “caminhantes de passos lentos”, só ainda temos carro, avião e hoje satélites para viajar com todos os nossos átomos. Enquanto os “Mins” têm acesso uns aos outros em quatro segundos. Os Cidadãos precisam de vinte horas para ir de um local ao outro do planeta. Mas com informação em rede daremos o primeiro passo para que o cidadão seja o significado. Quando assim for a rede que já nos liga pelas questões de Família, Saúde, Educação, Juventude, Vida Cívica, Trabalho, Emprego, Formação, Segurança Social, Direito e Tribunais, Habitação, Empresa e Economia, contribuirá para passarmos das comunicações que para os Mins, na rede planetária, levam quatro segundos até à comunhão: a forma superior de pôr em comum.
É esse o futuro que nos aguarda. Que ainda levará algum tempo a chegar.
Mas já temos um começo, algo em comum. Algo que dá significado ao Cidadão. Cidadãos com significado. Cidadãos com valor para construir o futuro. Quando lá chegarmos “O bem de um será o bem de todos, o mal de um será o mal de todos”. Não acreditam? Bem?! Até os electrões já tem significado.”

“Com a Web, a rede, dizem, contudo, que apareceu aí uma coisa nova chamada “second life”, a “segunda vida”. Dizem que é muito novo.É só agora, no século XXI que há a tal “segunda vida” na web. Mas Platão inventou o que era o lado obscuro da sociedade dos pensamentos.
Hoje chama-se-lhe a segunda vida. Tem muito mais de dois mil anos, portanto. É que na Net, cada um de nós e cada um de vocês se julga invisível e invencível.”
“E este Senhor, Platão, um dia disse para se ouvir ao longo dos tempos: Se quiserem saber qual é a vossa ética é simples: a vossa ética é aquilo fariam se fossem invisíveis e invencíveis.
Por detrás de um teclado de computador, nós sentimo-nos invisíveis e invencíveis. E aí está.Vivemos uma segunda vida. “Second life”.

Ainda que partilhando desta perspectiva do Prof. Fernando Rodrigues, no entanto, não é minha intenção viver uma segunda vida, apenas, deixar alguns registos de electrões do meu cogitar, no tempo e no espaço, da única Vida que vivo….
E, esforçar-me-ei por deixar o mínimo da minha presença, e sempre que possível apenas pegadas….

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