Deixo algumas perspectivas de Maria José Costa Félix, jornalista e astróloga há perto de 30 anos. Licenciada em Filologia Germânica e com frequência do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), participou em dois governos, num como secretária do secretário d Estado e noutro como adjunta de primeiro-ministro. Trabalhou integrada num grupo de investigação num hospital psiqiátrico no Rio de Janeiro, tendo publicado um livro no Brasil com o título “Histórias de Um Nome”.
Maria José Costa Félix, mãe de cinco filhos e avó de 13 netos, é autora dos livros “Bem-Estar Interior” (best-seller editado também no Brasil), “Mais e Melhor”, “Vamos Falar de Amor?”, “Sol e Lua de Mãos Dadas” e “Ajude o seu Filho a Crescer em Paz.
Maria José Costa Félix, no seu livro “Conheça bem as Asas que tem no prefácio escrito por Lídia Jorge, sobre “Um outro Conhecimento” refere:
“Muitos tomam a Astrologia por uma religião, outros apenas a encaram como um ramo da poética, e inscrevem-na nos paraísos da nossa fantasia verbal, lúdica e primitiva. E as duas podem viver em conjunto. Mas as páginas que constituem este livro não só visitam estes dois campos, como ainda deixam margem para um outro tipo de conhecimento.” (pg.15)
E conclui o prefácio:
“Mesmo para os que não crêem em outras forças que não sejam as que cada um transporta só por si, não deixa de ser repousante saber que existem pessoas que em vez de se almentarem da ideia de que o mundo não passa de um balde de lixo entornado pelo chã, defendem que existe ao menos uma ordem por cima de nós com o nome das estrelas. E têm a coragem de o assumir e pôr por escrito.”(pg. 17)
No último capítulo “Como a Astrologia nos ajuda a viver”, Maria José Costa Feliz, diz:
“Ao dizer-nos que todos nós somos canais através dos quais o Espírito se manifesta no mundo da matéria, a astrologia pode ser considerada como uma das vias de acesso à transcendência. Algo cuja principal função é trazer-nos uma tranquilidade crescente. Uma maior serenidade, mesmo em tempos de turbulência.
Aceitando a existência de uma ordem que preside a tudo o que existe, um desígnio superior a nós para tudo que nos acontece e à nossa volta, convida-nos a uma tomada de consciência gradual da nossa essência divina. Da unidade que em nós existe para lá de todas as dualidades. Das capacidades ilimitadas que, por isso, em nós podemos descobrir se aceitarmos as limitações próprias dos pés de barro que temos.
E é desde cedo que esta procura entre o Ser e o Ter deve começar. Ao mesmo tempo, levando-nos a perceber que não é por acaso que cada um nasce num determinado momento da história da humanidade, num determinado lugar, através de determinados pais e com determinadas características, a astrologia convida-nos a acreditar que existemem nós asas e que podemos aprender a usá-las – de forma cada vez mais consciente – para voar.
Cada um começa o seu percurso terreno no momento exacto em que, ao respirar pela primeira vez, entra em sintonia com as forças cósmicas. E, no decorrer desse caminho, encontrará rectas e curvas, subidas e descidas, cimos e abismos. Receberá flores e atirar-lhe-ão pedras. Mas nunca mais do que as necessárias lhe forem para, chegado ao ponto onde o ciclo da sua existênca acaba, se lhe tornar possível conhecer a plenitude da vida.
No decorrer da nossa passagem pelo planeta Terra, é por entre fases alternadas de energia e entusiasmo e outras de cansaço e desalento que vamos vislumbrando no horizonte o objectivo final da nossa vida. A razão de ser última pela qual aqui estamos. A forma específica como podemos contribuir para o avanço do planeta.
E é à medida que caminhamos neste sentido que a serenidade se vai construindo no interior de nós mesmos. Serenidade essa que é tanto mais verdadeira quanto mais nós aceitarmos uma vontade que, sem negar a nossa, vê mais longe do que nós. Quanto mais conscientes estivermos de que há algo para lá da razão.” (pgs. 237- 238)
In Maria José Costa Félix, 2009,“Conheça bem as Asas que tem”, 1ª ed., Alfragide:Oficina do Livro.
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